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POLIDOCANOL


Ações terapêuticas.

Agente esclerosante.
Propriedades.
Também conhecido como lauromacrogol 400; corresponde a um hidróxido polietilênico unido ao álcool dodecílico que possui uma propriedade dupla por ser hidrofóbico e hidrofílico. Por isso atua como agente tensoativo sobre o endotélio capilar ligando-se firmemente aos lipídios e células endoteliais do território venoso. Devido a essa reação in situ ocorre uma resposta fibroesclerótica com formação trombótica local que colapsa as flebectasias e varizes de diversas localizações (nariz, esôfago, reto, pernas).
Indicações.
Tratamento esclerosante de varizes esofágicas, gástricas, nasais, hemorroidais.
Posologia.
A dose média não deve ser maior do que 2 mg/kg/dia. A aplicação escleroterápica é realizada por via intravenosa injetando 0,1 a 0,3 ml de uma solução a 1%. Para escleroterapia hemorroidal podem ser empregados 2 a 3 ml de uma solução a 3% podendo-se repetir várias aplicações segundo a resposta clínica. Em varizes esofágicas grandes são empregados 5 a 40 ml de uma solução a 0,5% podendo, após 7 dias, repetir-se outra aplicação, porém empregando solução a 1%.
Efeitos secundários.
Esse tratamento deve ser realizado por um médico especialista. Em nível periférico: hiperpigmentação, irritação e até necrose local; fenômenos inflamatórios (periflebite), reações alérgicas, sabor metálico, vertigem, sonolência. Na escleroterapia esofágica: estenose, hemorragias, ulcerações, necroses, transtornos visuais, sabor metálico, colapso vascular, febre.
Reações adversas.
Dermatite liquenificada e escoriada na região perianal e vulvar da mulher.
Precauções.
Não deve ser aplicado por via intra-arterial pois pode provocar necrose local. Evitar a lactação 2 ou 3 dias antes da prática escleroterápica. Respeitar estritamente as diferentes concentrações da solução. Por possuir uma leve ação anestésica local, o polidocanol pode desenvolver efeito antiarrítmico.
Contraindicações.
Alergia ao fármaco, arteriopatia oclusiva severa, asma brônquica, síndromes febris, edemas periféricos e trombose venosa profunda ou superficial (para o caso da escleroterapia das varizes de membros inferiores), microangiopatia diabética, endocardite, miocardite ativas. 

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